Compositor: Natalie Merchant
Aquilo rasteja nas suas costas, nunca o deixará.
Ele fixa o olhar na parede até que que os tijolos possam respirar.
Seu olhar se foi, escapando pelo tempo.
Ele governa uma nação cheia dentro de sua mente.
Conhece aquele noite como a palma de sua mão.
Sabe cada movimento que fez.
O turno da noite, o sinal tocando, o cartão de ponto não desaparecem.
10:05 chegou em casa de caminhão.
10:05 subiu as escadas, na hora aproximada em que foi acusado de estar lá.
Mas não sou o homem.
Ele segue livre enquanto eu espero no corredor da morte enquanto um homem
testa a corda que vai colocar no meu pescoço e vai me silenciar.
No dia do julgamento, nenhuma testemunha quis depor.
Nada além de provas, não difíceis de falsificar.
Sua própria confissão foi o prêmio ao promotor,
feita pelo medo, pela raiva e pelas mentiras completas.
Mas não sou o homem.
Ele segue livre enquanto uma vela de vigília brilha, enquanto queimas minhas roupas.
E a multidão grita: ?Enforquem ele lentamente? e eu sinto meu sangue gelar, enquanto o outro segue livre.
Chame a KKK, eles estão loucos atrás de mim.
E com quele olhar desvairado e fervor demente,
ficarão felizes em me servir minha última refeição.
Qual padre irá ler as últimas palavras e quem vai ouvir meu último pedido?
Quem compactuou com o diabo?